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Repentinamente eu me encontrei caminhando ao longo de uma enorme praia de areia que se esticava além do horizonte. Ao longo do extenso caminho eu fui construindo e deixando pequenos montes, castelos e esculturas de areia que aos poucos fizeram da praia plana algo interessante e variado. Caminhei por muito tempo, fui bem longe na minha extensa jornada. Muitos montes foram feitos. Então, quando um dia eu resolvi parar e olhar para trás e contemplar o caminho que percorri, pensando em um dia voltar e coletar todas as marcas que eu fui deixando para trás, eu vi que o mar, como o tempo, veio e varreu para dentro de si todas minhas esculturas, meus castelos, meus montes. Desapareceram todos, levados pela fome das ondas. A essa altura, cansado, eu resolvi que havia concluído minha caminhada. Porém não havia nada em vista para o qual voltar. Para mim então não restava nada a fazer, apenas me lançar ao mar, e me unir aos meus grãos de areia.

Meus Grãos de Areia

Como os grãos de areia que vem escorrendo através do tempo na ampulieta da minha vida, compartilho aqui realizações e feitos, os grãos que me distraem, que contam meu tempo e a minha vida, enquanto passo por esse mundo.

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Ah! Esse site está em construção. Tem muita coisa que não está Pronta ainda 😉

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Eu já fui terra, areia, vento, fogo de fogueira, suco de manga, saliva de peixe e semente de mamão dentre milhares de milhões de outras coisas. Mas aí tem que definir o que seria esse “eu”. Partes do meu corpo, minúsculas partes, já foram um tanto de coisas. Átomos emprestados, desmontados e remontados como peças de Lego reutilizadas infinitamente pela natureza. A parte física, material, de quem sou, é isso: “Peças de Lego” temporariamente alocadas ao meu corpo. Porém, minha consciência mesmo… ou melhor, essa consciência que eu acho que sou, deve ter sido misturada com tantas outras também. Algo como uma fração de energia tirada de uma fonte maior para conduzir o meu eu. Mas acho que do jeito que sou hoje, combinação de corpo e energia, eu nunca fui antes e nunca vou ser… pelo menos não nessa distribuição. Sendo assim, a única certeza, mesmo sendo ilusão, é que aqui estou. E estando, eu busco o que sou, experimentando e sorvendo tantas possibilidades de aqui estar, e aqui temporariamente ser.